segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tal pai, tal filha

É verdade que me orgulho muito em ser filha do meu pai. Gosto do facto de ser muito parecida com ele, tanto fisicamente, como no feitiozinho da treta... Mas há coisas em que mais valia não ser.
Por exemplo, lembro-me de ele me dizer:
- Ia para as frequências, de fato e gravata, e de caneta Parker na mão. Não sabia nada daquilo, às vezes nem sabia ao certo de que é que era o exame... Mas lá ia eu, de Parker.
Basicamente, descrito pela geração 9gag, o meu pai ia para os exames com uma postura entre "like a boss" e "I have no idea what I'm doing". Hoje, quando saí do exame de Anatomia e Fisiologia, de caneta Parker na mão, pronta a enfiá-la no estojo, só conseguia pensar em como podia ser um bocadinho mais diferente do meu pai e ir para os meus exames a saber mais sobre aquilo. Mas pronto. Num ano, já fiz mais cadeiras do que ele em... Dez?


Um bocado aleatoriamente, tenho ali a minha colecção de canetas destas que não uso, com pena de as gastar. Sou triste, eu sei. Ainda por cima, a minha mãe usa-as, o que ainda é mais triste.


Adenda: Não me orgulho de NADA do que escrevi.

2 comentários:

C. disse...

adooooro estas canetas ;p quanto ao resto, a atitude e o aspeto não conta muito nas frequências LOL

Ana das Pontas disse...

Também tenho canetas de estimação. Não as uso porque são bonitas demais e um dia descubro que secaram ou rebentaram. Somos tristes, sim. :|