quarta-feira, 4 de abril de 2012

Do dia das mentiras

Sim, eu sei que já foi há três dias e não, não vos enfiei nenhuma mentirinha. Nem aqui no blogue, nem em lado nenhum. Já a mim... Bem tentaram. As mais elaboradas:

(i) Um rapaz tentou convencer-me via facebook que estava apaixonado por mim. Levou logo um "Feliz dia das mentiras!" como resposta;
(ii) Uma amiga minha tentou convencer-me que tinha estado com o ex-namorado (levava logo uma chapada se fosse verdade), mas eu não acreditei nem por um bocadinho;
(iii) Outra amiga minha quis que eu acreditasse que se tinha envolvido com um colega nosso (não era uma ideia assim tão descabida), eu acabei por entrar na brincadeira e deixei-a frustrada, porque acabei a ser eu a gozar um pouco com ela;
(iv) Ainda outra amiga minha tentou que acreditássemos que ia mudar de curso. Ya, ya... Sim, sim, amiga.

A verdade é que a única mentira em que caí foi a da Mary Jane, que nos tentou convencer que se tinha cruzado com uma paixoneta de infância no supermercado (ver aqui). Ora, eu adoro essas histórias de contos de fados, já estava aqui a imaginar um filme em que eles caíam nos braços um do outro (estou a exagerar, vá)... E afinal era uma mentirinha inocente.

Sinceramente, deixa-me estupefacta não acreditar no que as pessoas me dizem. É que não foi por ser dia das mentiras... Só na (ii) é que eu cairia redondamente, noutro dia, sem questionar. Uma das que me tentou pregar uma partidinha alusiva ao dia fez questão de me tornar a dizer que eu estou sempre à espera do lado mau das pessoas. E estou mesmo... Ainda assim, quando o vejo, a desilusão já não é tanta, e quando vejo o seu lado bom, é infinitas vezes melhor. Acreditem.

2 comentários:

Ju disse...

Eu acho que é melhor assim, esperarmos o pior... O melhor mesmo é nem esperar nada, não é?

м disse...

esperar o pior só nos previne de ficarmos desiludidos, mas também não é assim tão bom quando perdemos aquela ingenuidade e confiança nos outros.