domingo, 20 de maio de 2012

Da felicidade e do aperto que ficam


Apesar da felicidade que me invade sempre o coração por vê-lo e estar com ele, eu sou daquelas que fica com um aperto na hora da despedida. Seja depois de vê-lo por acaso à entrada da cantina, quando um vai a entrar e o outro a sair; seja depois de um dia inteiro juntos; seja depois de um intervalinho bem passado... Fico sempre com vontade de o apertar e de não o deixar ir. Mas tem que ser...
Estar contigo ou não estar contigo é a medida do meu tempo, disse Jorge Luís Borges e mandou-me ele uma vez. A verdade é que nunca estive com ninguém com quem o tempo passasse tão depressa. Ainda agora são dez da noite, entre namorar muito, conversar muito, rir muito... Olha-se para o relógio e, de repente, já são três da manhã. Juro que não sei o que é que ele faz, mas a verdade é que o tempo voa... Ao menos, apesar de saberem a pouco, todos os segundos são bem aproveitados.

1 comentário:

C. disse...

isso só quer dizer uma coisa: que estão bem um com o outro :) eu sinto exatamente o mesmo...