sábado, 24 de março de 2012

Insubstituível


Esta semana foi Dia do Pai. Estive a um bocadinho de nada de escrever sobre o tema, de dedicar algo ao meu Pai... Lembrei-me de algumas prendas que lhe tinha feito, na Primária, e sorri por isso. Quando eles vão, com o tempo, torna-se assim, eu acho. Apesar da tristeza e da saudade infinita, aprendemos a centrar-nos nos melhores momentos e no "ele diria/faria assim se estivesse aqui". Sentimo-nos reconfortados por certos pensamentos e não tão revoltados. Mas enfim... Há sentimentos tão contraditórios e, neste momento, não consigo descrever nada do que vai cá dentro em relação a isto.
Ontem tive um momento de fraqueza como já não tinha há algum tempo. Foi completamente aleatório, chegou do nada e, quando dei por mim, estava no meio duma aula com as lágrimas ao cantinho dos olhos. Sei lá... Senti falta de tanta coisa ao mesmo tempo. Do abraço. Do apoio. Dos telefonemas. Das discussões. D'Ele... Sem dúvida, o tempo não cura tudo. Não cura o que é insubstituível.

3 comentários:

C. disse...

tenho a certeza que ficaria orgulhoso da menina mulher em que te tornaste e da futura engenheira que és :)

Joana | My Pretty Mess disse...

Fico sem palavras porque não sei o que não é ter alguém que amo por perto. Mas como a Hermione diz tu pareces ser uma moça às direitas e orgulha-te de teres tido essa herança dos teus pais. :)

м disse...

não faço ideia de como seja não ter o meu pai presente na minha vida, porque tenho a sorte de o ter sempre por perto, mesmo quando já só me apetece mandá-lo dar uma curva :) Mas definitivamente que te tornas, aos poucos, muito mais crescida e é bom ver que fica um sentimento bonito em relação a quem já partiu. Não é por já cá não estar que deixa de estar presente em ti, disso tenho a certeza. E a saudade, essa desgraçada, é normal e com o tempo acredito que se torne menos angustiante e mais suave, com a lembrança das coisas boas que ficaram. Parabéns a ti, por seres tão forte...