domingo, 24 de março de 2013

Estado do fim de tarde ou do início de noite

Embrenhada na música e no relatório que tenho para fazer, que me ocupa o tempo que devia passar a estudar, dou por mim com lágrimas nos olhos. Enrosco-me muito à manta e fecho os olhos com muita força. Não quero chorar... A sensibilidade atingiu-me como um raio, já há algum tempo, e isso deixa-me vulnerável aos meus próprios olhos. Não quero reagir assim. Pensava que a concentração noutras coisas me afastava do que por vezes fujo, mas parece que é mais uma regra que tem excepção. Há dores que não passam nunca e eu sinto que tenho muitas coisas por resolver cá dentro. Não quero fazer-me de coitadinha perante ninguém... Não é isso. Tenho medo que coisas que eu quero pôr atrás das costas influenciem demasiado a pessoa que sou.

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