Estado do fim de tarde ou do início de noite

Embrenhada na música e no relatório que tenho para fazer, que me ocupa o tempo que devia passar a estudar, dou por mim com lágrimas nos olhos. Enrosco-me muito à manta e fecho os olhos com muita força. Não quero chorar... A sensibilidade atingiu-me como um raio, já há algum tempo, e isso deixa-me vulnerável aos meus próprios olhos. Não quero reagir assim. Pensava que a concentração noutras coisas me afastava do que por vezes fujo, mas parece que é mais uma regra que tem excepção. Há dores que não passam nunca e eu sinto que tenho muitas coisas por resolver cá dentro. Não quero fazer-me de coitadinha perante ninguém... Não é isso. Tenho medo que coisas que eu quero pôr atrás das costas influenciem demasiado a pessoa que sou.

(às vezes) Gosto de planear coisas

A minha mãe vem cá no fim-de-semana. Quero ver se penso num sítio giro para ir passear com ela, ou até mesmo almoçar... Já que não tenho estas pequenas coisas com a pessoa com quem fazia mesmo questão, ao menos alegrava-a um bocadinho, que ela bem precisa. Ela não é louca por Lisboa, mas eu gosto muito da cidade. E no Natal, ela gostou!

Gelado tornaria isto melhor

Hoje fiquei por casa. Adormeci, como em todas as manhãs... E fui ficando na cama, até quase à hora de almoço. Como só já tenho uma aula teórica, não estou com vontade de ir para a chuva e para o frio. Já vi dois ou três episódios de How I Met Your Mother, enquanto fazia o almoço... Comecei agora a quinta temporada. Devia ir ao ginásio, mas acho que vou adiar para amanhã. Hoje é mesmo um daqueles dias em que não faço questão de ver pessoas. Vou lavar a louça, com Capitão Fausto a tocar. Depois, vou ganhar coragem para trazer o material da faculdade para a sala e estudar. Ainda não fiz nada de jeito este semestre, mas sinto-me cansada desde que o primeiro acabou, e nunca cheguei a recuperar. Maldita faculdade... Quem me dera ter a força de vontade e a motivação do L. para os estudos, mas não consigo nunca. Ter sete cadeiras também não motiva... Mas a culpa é minha. Podia ter menos, se tivesse trabalhado mais no ano passado. Por falar no L., quem me dera tê-lo aqui. Preciso de me sentir segura e amada, como só ele me faz sentir. E, muito sinceramente, preciso tanto de gelado... Só queria ficar a comer gelado durante muito tempo. Mas, se não saio de casa para ir às aulas, também não o vou fazer para comprar porcarias que só me iriam deixar feliz momentaneamente. Oh, God... Ter a minha mãe por perto também ajudaria. Tenho saudades e estou bastante preocupada com ela. Estudar fora de casa tem a parte mais do que boa, da qual eu não abdicaria, mas não ir a casa muitas vezes deixa-me mais vulnerável. Não me posso só queixar, por isso vou tirar o rabo do sofá e tratar de tornar esta tarde de chuva e estudo em algo agradável. Prometo!

Anne Hathaway em Becoming Jane

Tenho que ver este filme

Por muito que nem sempre se note...

Acredito que quando alguém muito especial nos desilude ou magoa duma forma fria e irracional, que atinge directamente o coração, isso muda irreversivelmente o que sentimos por essa pessoa, ou a forma como o sentimos. Quando é assim, dito à queima-roupa, não há tempo para criar defesas, ou para as velhas desculpas, nas quais "aquela pessoa é mesmo assim". Sim, volta tudo a estar como antes... Nem que seja só no dia seguinte. Contudo, é a um nível mais superficial e de expressão. Lá dentro, vai permanecer sempre aquela incredulidade inicial, associada ao choque e, depois, somente depois, ao roçar entre a desilusão e uma tristeza profunda. No fundo, nós não queremos voltar a recordar, não queremos voltar a sentir aquela sensação de incompreensão extrema. Só queremos fugir dos sentimentos e do que eles nos trazem à memória. Mas, tenho a certeza... Se a história se repetir, vem tudo ao de cima, ao pontapé. A lembrança dos pontas que ficaram por atar, demasiado emaranhadas para se resolverem da melhor maneira.

Actualizações

Tenho andado desaparecida, mas, desta vez, não é por não me apetecer escrever no blogue, é mesmo por falta de tempo. A faculdade já me está a apertar, e ainda agora vou no início... Sinto-me cansada, porque parece que não descansei dos exames. Além disso, recomeçou a PRAXE e ainda me inscrevi no ginásio. As pessoas pensam "sim, precisas imenso", porque eu sou relativamente magra, mas não foi por isso que me inscrevi. Estava mesmo a precisar, a níveis de saúde... E aproveito para combater o meu eterno problema: a falta de resistência. Hmmm, na verdade, o meu eterno problema é a preguiça, mas pronto. Há desconto para estudantes universitários e é mesmo ao pé de minha casa, o que ajuda imenso. Fui lá ontem pela primeira vez fazer algo de jeito e, por isso, hoje estou k.o.. Ainda assim, acho que vou tratar do que tenho a tratar aqui em casa e depois vou lá! Se bem que não me está muito a apetecer... E também devia ir estudar. Ahh, ainda agora comecei e já estou a cortar-me. Não pode ser!

Há datas mesmo importantes, não há?

Eu sou a menina das datas. Decoro as que representam coisas insignificantes e as que dizem respeito a grandes ocasiões. Mesmo que assim não fosse, tenho a dizer que a data do dia de ontem é simplesmente inesquecível. Pelo menos, aos olhos de quem ama, eu acho. É a nossa data, o nosso dia. Um ano é sempre um ano. Foi passado com a melhor pessoa do mundo, aos meus olhos. Para mim, estar com Ele é suficiente. Cozinhei para ele, o que é um marco deveras importante na minha vida como cozinheira! E vimos o Força Ralph bem juntinhos (o filme é mesmo giro!!). Nós somos mesmo assim... As coisas simples são mesmo as que mais me fazem feliz. Estar com ele faz-me feliz. Ter a sorte de o ter ao meu lado neste último ano é simplesmente maravilhoso e só eu sei o que sinto. Já dizia a música: "estar contigo é estar com o que julgas melhor".

É que são mesmo giras

Quem me conhece, sabe que eu odeio o Dia dos Namorados. Acho o dia estupidamente consumista. No entanto, parece que a One me conquistou. Fico deveras irritada comigo por deixar isto acontecer, mas a verdade é que ADORO as pulseiras da marca alusivas ao dia. Se alguém ma oferecesse por ser Dia dos Namorados, era capaz de levar com elas na cabeça... Mas lá que são giras, são. Eu gosto!

Vou já, Lisboa. Vou já!

Assim se passou esta mísera quantidade de dias. Já tenho horário, quarta-feira vai começar em grande. Às oito da matina. E acabo às oito da noite, acho eu. Por isso, amanhã (quer dizer, hoje...) tenho que ir para a minha linda Lisboa. O pior são as viagens... Não é mega longe, mas custa-me sempre tanto. Ainda por cima, devo ir sozinha... Tenho o meu livrinho como companhia. Não ando a fazer um bom trabalho nas leituras, mas com a viagem de duas horas e qualquer coisa, adianto um bocadinho. Se bem que ter sacado esta semana o Flow Free também é algo formidável para viagens de comboio...

Para descontrair

Julia Roberts e Hugh Grant em Nothing Hill

Ontem ao jantar falou-se de Londres. É uma cidade que adoraria visitar. Ter oportunidades de estágio em Inglaterra, para mim, seria excelente (mas primeiro preciso de dominar o inglês). Vai na volta, lembrei-me do filme Nothing Hill e decidi ver. Gostei muito, mas tinha tantas expectativas, que não foi "aquela coisa". Tenho tentado aproveitar o pouco tempo para ler e ver filmes/séries... Quarta-feira volto à carga e, tirando acabar A Mão do Diabo, não me posso aventurar por muitas leituras. Seja como for, de séries não escapo! Ah, muito importante! Querido L., quero que saibas que ando muito menos choramingas nos filmes. Tenho-me portado como uma menina crescida. Portanto, estás seguro para ver filmes comigo... Não prometo nada em relação ao Up, aí podes desencadear uma verdadeira inundação. Mas, agora que penso nisso, era uma boa sugestão para a próxima sexta-feira... O que achas?

Eu sei que sou suspeita, mas...

Isto está qualquer coisa. Adorei.

Uma boa música para comemorar o primeiro post de férias.
(isto é, um fim-de-semana prolongado)

Sobre os livros que me rodeiam

Eu, neste momento:

à volta dos livrinhos da faculdade;

a pensar neste momento (quarta-feira):

com A Mão do Diabo, do José Rodrigues dos Santos.

Pensar em quarta-feira depois das 16h00 alegra-me.

Mais um sobre Termodinâmica

Ando há teeeeempos a ler o Fiolhais e ainda não o consegui acabar. Isto mostra mesmo que, quanto mais tempo tenho, pior o sei gerir. E ainda não fiz um único exercício... Portanto, hoje tenho que acabar esta porcaria de livro e começar as séries de problemas.

Quem lê o meu blogue, deve achar que estou sempre a estudar Termodinâmica. É que eu venho para aqui debitar que o meu estudo vai ser assim e assado e blá blá blá. Mas, no final, nada corre como planeado e estudo muito pouco.

Só já falta este exame e, por isso, perco-me com tudo, a achar que tenho muito tempo. Sou sempre assim! Bah...

O próximo semestre começa daqui a relativamente pouco tempo e já planeei como vai ser. Tenho sete cadeiras para fazer (mais uma melhoria, que eu quero melhorar o meu 15 de Probabilidades e Estatística, mas as pessoas dizem que sou louca). Três de primeiro ano (e a melhoria) e quatro de segundo. As aulas dumas são maioritariamente de manhã e as outras à tarde. Logo, tenho que aproveitar muito bem o tempo que está no meio para fazer revisões da matéria. É que eu nuuuuunca faço isso ao longo do semestre, nunca! Passo o tempo a trabalhar, sim, mas é a fazer trabalhos e relatórios. Isto tem que mudar... E vai ser este semestre.

Portanto, a partir de dia 06 de Fevereiro, se me quiserem encontrar... Estou algures na faculdade. Nas aulas ou nas bibliotecas. Ou o meu nome não começa por "i"!

:(

Hoje acordei com a minha mãe a chegar a casa, destroçada. Uma amiga dela tinha perdido o filho para sempre. Com vinte e poucos anos, morreu num acidente de carro. A minha mãe deixa-se ir abaixo muito facilmente, principalmente com estas coisas, por isso tentei apoiá-la ao máximo, apesar de saber que não é ela quem mais precisa de apoio agora... A vida é tão fugaz e já nem sei se nos pertence. Não pude deixar de pensar em como a mãe desse rapaz é das pessoas com mais fé em Deus que conheço. Disse-o mesmo à minha mãe... É bom ter algo em que acreditar, é verdade, faz-nos sentir mais seguros e acompanhados, por vezes. Mas de que é que isso serve, nestes momentos? Isto não significa que eu perdi a minha fé, não. Tem fases trémulas e sou muito crítica, no que a isso diz respeito... Simplesmente acho que não podemos gerir a nossa vida consoante algo maior, porque só podemos contar com o que temos aqui.

Não quero estudaaaaar

Adriana Lima

Termodinâmica é tão chato, que eu estou a fazer um planeamento dos meus gastos nos próximos eventos aos quais quero ir. Ora, como ninguém vai comigo ao Coliseu ver o Tiago Bettencourt (estúpidos!), resta-me o Talkfest e o ENEEB, que são em semanas seguidas. Dado que o último exige gastos nas deslocações e estadia (é em Coimbra), a exigência para mim própria é: nada de gastos estúpidos durante os próximos tempos. O jantar de curso em Fevereiro não vem a calhar para o orçamento, muito menos junto com uma feira da zona. A sorte é que não ligo nadinha ao Carnaval... E sei que consigo fazer uma boa gestão do meu dinheiro. Agora tenho que ir estudar... Mas já estou mais feliz por pensar em Março. Ah! E Fevereiro também será um bom mês.

Estado do dia

Miranda Kerr

Ontem, depois de almoço, sentada numa cadeira duma biblioteca da minha faculdade, tomei uma decisão meio maluca. Arrumei as coisas, fui a casa à pressa, fiz as malas, resolvi tudo o que tinha a fazer e apanhei um comboio para casa. Estava cansada de Lisboa. Precisava do conforto da minha casa e da minha família. Só já me falta um exame, é verdade, mas está-me a custar tanto... Quando chega a esta altura, só quero desistir, de tão cansada que estou. Mas não posso, de maneira alguma. Só que, quando dou por mim, em vez de estar a ler o Fiolhais, do qual estou a fazer uns apontamentos mesmo lindos, ou os resumos do Serway, estou a pensar em coisas que não têm nada a ver... Outras preocupações, outros temas, ou em como acabará o Dexter, do qual só já me falta um episódio. Quero ver se depois das quatro, ataco em grande... É que não está a resultar, por muito que eu queira. Em Lisboa se calhar até estudava melhor... Mas já não estava a aguentar!

E a história repete-se...

Há praticamente um ano atrás, eu estava feliz da vida, por ter passado com um 11 a uma cadeira à qual achava que ia chumbar e já andava a estudar para a 2.ª fase... Hoje, quando estava a estudar Mecânica (para a 2.ª fase), recebi uma mensagem a informar-me de que tinha passado!! Já não fiz nada o resto do dia... Sou sempre a mesma coisa. Tenho noção de que podia fazer melhoria, mas (i) a professora irritou-me e (ii) não estou com paciência para estudar aquilo. Portanto, só falta Termodinâmica... O exame é daqui a menos de uma semana, por isso amanhã vou tentar fazer todo um plano de estudo, com metas por dia. Tenho que me disciplinar e dar-me menos tempo de descanso... É que já estou mesmo a ver. Ah e tal, só falta um, tenho algum tempo, então posso fazer tudo menos estudar. O que corre sempre mal! Portanto, vou dormir daqui a nada, para amanhã acordar a meio da manhã, arrumar as coisas aqui por casa, ir almoçar com o melhor namorado do mundo (tenho saudades e acho muito feio ele ir-se outra vez embora) e estudar muiiiiiiito. Sem ser casa e faculdade, só me autorizo a ir buscar as botas à Baixa. Nada mais!! É que não posso mesmo reprovar àquilo.

Planeamento do resto do dia

Já ando mais do que cansada, mas ainda me faltam dois exames. Tenho estado a estudar para Termodinâmica... Agora fiz uma pausa, para comer Chocapic na minha nova taça com vaquinhas (sim, eu estou feliz com a minha nova taça com vaquinhas). Vou continuar até acabar este capítulo e, de seguida, vou ver o Orgulho e Preconceito. Mas só depois de acabar este capítulo! Depois, vou jantar, provavelmente... E, por fim, temos noite de Mecânica. Não apetece nada, mas que remédio... Às vezes acho que a Física não é para mim, por muito que eu goste e faça sentido.

Ai, botas, botas...

Fly London

Primeiro, estranhei; depois, entranhei. É esta a minha relação com as botas. Levei anos até começar a usar, mas quando me habituei... O conforto é igual ao dos meus ricos ténis. Por isso, no ano passado, comprei as minhas lindinhas. Estão-se a começar a descolar e os meus pés ficam autênticos rios quando chove... Contudo, para minha grande alegria, a Fly London tem garantia e eu vou conseguir enviá-las para arranjar na fábrica. Se for irreparável, "ganho" umas novas. Ora, nesta corrida de dois dias, em que tive que ir a três Gardenia diferentes, até me conseguirem arranjar uma cópia do talão (na altura, eu não sabia que a Fly tinha garantia, por isso não o guardei), apaixonei-me pelas botas da imagem... Mas em camel. Só que, pronto, o preço deixou-me arrepiadinha. Botas a dar com os castanhos já eu tenho, não posso comprar. Contudo, na última Gardenia em que entrei, estavam lá em preto... E eu tenho andado à procura dumas pretas. Portanto, o 40 vai estar lá à minha espera esta semana. Ainda me está a custar abrir a carteira... Mas acho que valem o investimento. Fim do post fútil, para descomprimir de Termodinâmica.

Adenda: Já cá cantam, yeahhhh!

i. tirou a caaaarta

Parece que, à medida que o tempo passa, me sinto mais entusiasmada por ter tirado a carta. Acho que na quinta-feira era só uma coisa irreal, que me parecia mentira... Sentia quase que não o merecia. Já vai sendo diferente... Quanto mais tempo passa, mais feliz fico por isso. A verdade é que o exame estava-me a deixar num stress enorme... Mas agora, já vejo as coisas doutra maneira. Encaro as grandes vantagens... A liberdade que me dá tirar a carta, tendo em conta o meio em que moro. Estava sempre dependente doutras pessoas para sair de lá, uma vez que até os transportes públicos são escassos. E nem sempre a minha mãe estava disponível... Ou então tinha que fazer grande esforço por isso. Além disso, tenho plena consciência de que não sei conduzir em condições. Epá, aprendi a lição, sei o que é suposto fazer... Mas a condução é uma questão de experiência. O lado positivo da coisa é que não vou pegar num carro e fazer loucuras, com a mania de que sei conduzir. Talvez daqui a uns tempos, quem sabe uns anos, a história seja outra e eu até me torne numa boa condutora. Pelo bem estar da população, esperemos que sim! De momento, tenho amigas destemidas a chular-me por boleias e para ir às compras. O que não vai acontecer tão depressa, como se pode esperar.

Estranho, mas óptimo

Eu achava que as probabilidades de ter um 20 na faculdade eram iguais às de ganhar o Euromilhões. Até que hoje recebi o telefonema duma colega minha, eufórica... A anunciar-me o meu 20 a Programação. Fiquei radiante. Só me apetecia guinchar e dizer ao L.. Depois, ainda achei que ela poderia estar a gozar-me... Mas não, era completamente verdade. Está na pauta. 20. E foi como ela disse... É a prova de que, se nos esforçarmos, conseguimos. Portanto, depois desta época de exames, o segundo semestre do segundo ano vai ser diferente. Vou dar tudo de mim... Tem que ser. Não tenho a vida toda para acabar este curso da treta, que me dá cabo dos miolos. Portanto, tenho que me consciencializar de que tem que ser. É claro que a gracinha do 20 não se vai voltar a repetir (qual é a probabilidade de ganhar o Euromilhões duas vezes?), mas não posso deixar nada por fazer. Já contando que me deixam ir a época especial de Cálculo III. Têm que deixar!!

Actualizações

Marilyn Monroe

Este blogue tem andado ao abandono, com a sua dona super ausente. Não tenho vindo cá, por não me querer expor demasiado. Até já pensei em apagá-lo... Há dias em que sinto tanto e tantas coisas, que escrever na Internet não seria boa ideia.

Entretanto, a época de exames tem corrido pior do que alguma vez imaginei, muito por minha culpa. Tenho medo de me andar a "passar" novamente... No fim do segundo semestre, estive por um fio e acho que não voltei a recuperar. Não sei, talvez haja muito em mim por resolver.

Contudo, a minha vida não é feita de coisas más. Hoje tirei a carta (ainda nem sei como!) e, sim, é uma coisa boa... Mas não me sinto muito feliz por isso. Sinto que ainda tenho muito que aprender e que não é por ter uma licença que me autoriza a conduzir que me devo sentir mais e melhor. Sinto-me mais aliviada...

Continuo a preferir as coisas mais pequeninas, as que me deixam feliz enquanto duram. Um abraço apertado do namorado ou um bocadinho sentada à janela da Santini a saborear um bom gelado. Tenho andado em baixo, triste. Mas sei que tenho que saber dar valor àquilo que tenho.

Divagação de quem está a estudar Programação

Dizerem-me que só percebo o que damos em Programação porque o meu namorado está a estudar Engenharia Informática é o mesmo que me dizerem que no Secundário era boa a Educação Física porque o meu ex-namorado estava em Desporto. A propósito, eu sou mesmo uma porcaria em TUDO o que implique mexer o rabo do sofá.

Aqui para nós que ninguém nos ouve, fico lixadinha da vida quando me dizem essas coisas... Mas passa relativamente rápido e deixo de ligar ao que dizem. É a minha sorte... Até sei lidar muito bem com certas boquinhas, porque o efeito é pouco duradouro. Bitches.

O fim de 2012 e o início de 2013

O L. perguntou-me inúmeras vezes se tinha gostado. A resposta não poderia ser mais sincera: sim, sim, sim :) Confesso que o meu nervosismo estava à flor da pele no dia 31... Por tudo o que iria acontecer. Ir à terra dele não é o mesmo que ir à casa dele em Lisboa... É o ambiente dele, são as coisas dele, os sítios dele, as pessoas dele. A vida dele. Claro que o que me estava a pôr mais nervosa e em completo devaneio era a família dele... Sei lá. Não me sentia à altura, nem com coragem. Como se não bastasse, a passagem de ano iria ser com amigos dele... Sim, conhecia alguns. Sim, são porreiros. Mas, lá está, não consigo controlar as minhas inseguranças.

Apesar de todos os medos iniciais, tenho a certeza que o início do meu ano não poderia ter corrido da melhor maneira. Num ambiente de super boa onda e, o mais importante, com a pessoa que mais amo. Nervosismo (e vergonha, segundo o menino L. e respectiva família) à parte, foram uns dias verdadeiramente bons. Tranquilos. Felizes. Também me fez bem parar de trabalhar nesses dias... Estava mesmo a precisar duma pausa.

Sem me querer repetir, mas já frisei que a companhia não poderia ter sido melhor? Ele é deveras importante e especial.

Volto já ao relatório!

Eu queria desejar-vos um bom ano. Também queria falar sobre a minha passagem de ano e sobre os últimos dias em geral. Queria acompanhar a coisa com umas imagens engraçadas. Hmmm... E coisas desse género. Porém, como isto está, vou voltar ao relatório de Termodinâmica e deprimir com as porcarias que tenho para estudar.

Lisboa, Lisboa

Não percebo as pessoas que não gostam de Lisboa. É uma cidade que satura, é certo. O stress abunda e chega a um ponto que dá vontade de berrar e fugir para a "pasmaceira" que o Alentejo permite. Mas não é por isso que deixa de ser uma cidade bonita e cheia de coisas maravilhosas. Sinto que ainda conheço muito pouco... Tenho ido ao mais banal e nem tanto. Mas ainda tenho uns quantos anos de Lisboa pela frente e quero saber aproveitá-los para conhecer uma cidade daquelas como deve ser. Andar a pé, por lá, é tudo o que se precisa, se for dado valor aos pormenores. E o quanto eu gosto de andar de autocarro à janela, de phones nos ouvidos, e perder-me nos pensamentos, enquanto olho para caminhos que já conheço tão bem? O que eu mais gosto é de aproveitar os pequenos prazeres que viver lá durante grande parte do ano me proporciona. Dou em maluca, por vezes... Mas gosto.

O meu mocho

O telemóvel não é a única coisa que costumo perder. Desde Setembro que não sabia do meu colar preferido... O do mocho. Não é um mocho qualquer. Adoro colares desses, mas comprei o único que me chamou a atenção ao ponto de dizer "é este". Sim, são relativamente comuns... Mas aquele é perfeitinho para mim. E perdi-o... Não sabia se o tinha deixado no Algarve, no Alentejo ou em Lisboa. Ou se simplesmente me tinha caído da mala... E pronto. A minha mãe achou-o e mereceu um mega abraço, de tão feliz que fiquei. Como aquele não há!

Distraída? Eu? Nããão...

God! Estou farta de perder o meu telemóvel vodafone na minha própria casa. Desta vez, estava desligado. A minha mãe encontrou-o algures... Desde ontem que estava desaparecido. Sou mesmo desnaturada...

Segunda, chega!!

Foi há quase uma semana que o vi pela última vez. Parece pouco tempo e sim, eu sei que é... Mas já não consigo controlar as saudades. Tenho vontade de o abraçar e de o ter junto a mim... De sentir que o mundo nos pertence, só pela tranquilidade da coisa. Segunda-feira à tarde, chega rápido.

movie's time

Não costumo ver muitos filmes ou séries em tempo de aulas. Quem diz aulas, diz época de exames. É verdade que faço inúmeras coisas cuja produtividade é nula, mas com cinema não costumo ter remorsos. Contudo, ontem vi um filme que já andava para ver desde que saiu... The Perks of Being a Wallflower ou, em português, As Vantagens de Ser Invisível. Está só brutaaaal, adorei, que filme! Se ainda não viram e têm tempo para ocupar com isto, aconselho vivamente. E, agora, alternando entre folhas de exercícios que abro quando a minha mãe entra no quarto, estou a ver alguns episódios de Perception. Vi dois ontem à noite e agora mais um... E gostei imenso. No que diz respeito ao tipo de séries em que resolvem crimes, este género é o meu favorito. É que já não se pode com aqueles banaizinhos... Eu gosto destas séries assim, que envolvem a mente. Assim mete mais piada. Bem, vou ver mais um episódio! E é o último, prometo.