Da data que hoje representa

O fim do fim.

Estar deprimida

True story

ONE DOES NOT SIMPLY
STUDY IN FRONT OF THE COMPUTER

b.i.t.c.h.

Há uma miúda lá do curso que às vezes me dá vontade de lhe dar chapadas. Foi das primeiras pessoas com quem falei, e até me pareceu bastante tolerável ao início, mas depois comecei a topar-lhe as manhas. Dá-se com quem lhe convém e dá facadinhas nas costas. Manda a sua boquinha súbtil, assim como quem não quer a coisa. Inventa coisas que afectam as pessoas. Sim, eu sei que há muitas e muitas pessoas assim... A grande maioria da nossa espécie, até. Mas desde ontem que estou particularmente irritada com ela. Em frente à professora de Álgebra (que não vai com a minha cara), quando fomos à revisão da prova, disse em voz bastante alta:

- I., a tua nota é sempre a que vou ver a seguir à minha. És sempre a mesma coisa! Não estudas quase nada e acabas sempre por passar... Tens grande sorte pá.

Sim, é verdade, mas só eu sei o olhar que a professora me mandou. Tive que lhe dizer:

- Não é sorte, é sabedoria.

E esta simples frase foi apenas o resultado duma tentativa de me conter para não a mandar para todo o lado. Um olhar assassino levou, pelo menos. Desculpa lá se fiz as coisas por lógica e deu para passar! Bitch.

RIR 2012 - Eu vou! # take II

- Ah, mãe, é verdade... Já comprei o bilhete para o Rock in Rio.

- Hmmmm...

- Aproveitei que fui com a M. à Baixa naquele dia e comprei.

- E a M. também vai? Não, pois não?

- Ela é mais rapariga de Alive. E eu também, mas os Metallica...

- Então vais com quem? Ou vais sozinha?

- Mãe... Achas que vou sozinha ao Rock in Rio? Estás louca? Vou com o X, o Y e o Z.

- Oh, sabia lá eu.

Sim, mãe. Vou lá para o meio dos moches sozinha. É bom que nem sonhes que isso exista (só se vires na televisão), mas que raio... Não sou assim tão forever alone.

E por falar em Pepe Jeans...

Esta nova colecção dá cabo de mim.

Alguém sabe?

Em Dezembro, a minha mãe passou-se completamente da cabecinha e resolveu presentear-me com esta linda. Na verdade, eu estava a precisar duma mala destas dimensões, onde me coubesse tudo e mais alguma coisa para a faculdade. Foi a única que encontrei e a minha mãe não olhou ao dinheiro (coisa estranha!! para mimar a filha fora de casa, só pode). Pepe Jeans, já Spring Summer 2012 Collection... Muito mais bonita do que parece na fotografia. E dá com muito mais roupa do que aquilo que parece.

Para além da alça que aparece na foto, tem outra que eu usava sempre, daquelas que se prendem àqueles buraquinhos e ficam mais compridas. Costumo usar ao ombro e nos transportes públicos dão um jeito do caraças, porque vai traçada. Acontece que hoje, uma das molas se estragou. Alguém sabe se, indo a uma loja Pepe Jeans sem talão, tenho alguma chancezinha de me darem outra alça? É que dava-me mesmo jeito. Além de que não foi barata para nada, para se dar ao luxo de se estragar assim!

Já quase não me lembrava de como era

E as saudades que eu tinha da blogosfera?

Escolhi uma péssima altura para voltar a escrever num blogue, visto que estou em época de exames. Estou mais activa no que diz respeito a prestar atenção aos meus blogues de eleição (aos poucos, vou recriando a minha listinha de leitura). Apetece-me postar parvoíces a toda a hora. Meter para aqui músicas, debitar citações, pensamentos e coisas que acontecem, lamentar-me com o que tenho para estudar, dizer mal dos homens no geral, estar feita histérica sobre o quanto alguém é capaz de ser querido, gritar que quero voltar ao tempo de aulas (já que não posso estar de férias, ao menos que os exames acabem duma vez por todas). Enfim! Ando mesmo chatinha com o blogue. E a tentar controlar-me ao máximo também. Que pita histérica.

Pois, sou o puto deles

Josh Radnor, Cobie Smulders e Neil Patrick Harris em How I Met Your Mother

- D., sê cavalheiro. Leva o tabuleiro à I..

- Mas ela é o nosso puto.

E é mesmo assim. A I. é aquela rapariga que se dá tão bem com rapazes como com raparigas, que quando se apercebe está num almoço/jantar/saída só com rapazes, que conversa com eles como se fosse um deles, que diz "realmente, quem me dera poder avacalhar (no sentido de dizer bacorada) à vontade e não ser julgada por ser rapariga". Enfim... Apenas exemplos. Depois claro que ouço coisas destas. Ouço dizerem "és o nosso bro", "és o nosso puto". E o melhor é que me dá graça e até gosto! Porque estes são apenas os meus interesses para com eles. Amizade. Pura.

Le Petit Prince

Voici mon secret. Il est très simple: on ne voit bien qu'avec le cœur. L'essentiel est invisible pour les yeux.

[Antoine de Saint-Exupéry, Le Petit Prince]

Não me apetece fazer nada (*)

Acordar às três da tarde é meio caminho andado para sentir remorsos por não andar a fazer nada da vida. E vegetar no sofá o resto da tarde ainda ajuda mais. Isto está bonito!

(*) Vasco Palmeirim - Não Me Apetece Fazer Nada

Tenho medo

O problema de sair (tão) magoada é que, a seguir, passas a vida com medo de ser magoada. Mas eu tenho ainda mais medo de magoar. Não quero fazer a ninguém o que não gostei que me fizessem a mim... Parece de criança, mas é exactamente o oposto. É por saber demais o quanto custa.

Sobre telemóveis... Uma grande panca

Desde pequena que gosto muito de telemóveis. Lembro-me de ter dez anos e saber as funcionalidades de cada modelo em particular. Entretanto, a panca passou-me mais, comecei a aperceber-me que na minha mão são sempre mal-tratados (upss, caiu. upss, onde é que ele está?) e, por muito que quisesse fazer grandes investimentos nestes aparelhos fantásticos, a minha mãe não me facilita a vida e proíbe-me expressamente de alimentar esta minha mania. De certa forma, ela tem razão... Uso-os essencialmente para fazer chamadas e enviar SMS's. Adoro quando ela começa "Não tens uma boa máquina fotográfica? Não tens um iPod? Eu não comprei já um GPS? Para que é que queres ver documentos no telemóvel? Sim, eu também preciso disso, e o meu sem funcionalidades de jeito serve-me perfeitamente! (...)". É genial.
A minha última aquisição foi um Nokia X3-02 (o Nokia 1800 que comprei para satisfazer as minhas necessidades em Lisboa não conta). Foi feito à minha medida, por acaso. Teclas normais (não gosto de escrever em touch), associado à rapidez que o teclado touch permite nos restantes tipos de funções (menú and so on). Por acaso, adoro-o por isso... Mas agora ando com a mania de querer um teclado QWERTY, sem querer prescindir da parte touch como este. Estava feliz da vida, porque não havia nada que me enchesse as medidas... Até que o Nokia E6-00 apareceu na minha vida. Surgiu, não sei bem como... E apaixonei-me. O problema é que é um amor não correspondido, porque a sogra (a senhora minha mãe) não está disposta a deixar-nos ser felizes. Se bem que para mim tem um problema (que eu não me importava de ignorar)... Acho que quando comprar um telemóvel, vou ser esperta o suficiente para comprar um Dual SIM. É que desde que tenho a mania que sou fixe e sou TMN e Vodafone... Dava mesmo jeito. Não tinha que me preocupar com carregar dois telemóveis, achar dois telemóveis... E por aí.

 Qualquer um é bem-vindo. Não sou racista. E eu tenho sido uma boa menina.

Sabes que estás lixadinha do coração quando... - take II

... aquilo que idealizaste para terça-feira deu para o torto
e ficaste ainda mais lixadinha do coração.

Já não estou habituada a estas coisas. Não mesmo.

É o último, é o último

E chegou o último fim-de-semana de estudo do primeiro semestre. É só mais esta semaninha... E já está! Aqui vou eu despachar-me, para ir carregadinha de livros e apontamentos e impressões e tretas de Mecânica para a faculdade... Vidinha de estudante.

Bom fim-de-semana! :)

Sabes que estás lixadinha do coração quando...

... desejas a toda a hora que seja terça-feira.

E pedes baixinho para que não ocorram imprevistos.

Já estava a precisar

Hoje acordei cedo (cedo... às 10h00 é cedo para mim, ok?) para estudar, mas depois de saber a minha brilhante nota a Álgebra (11 é tão lindo!) já não fiz nada o resto do dia. Passei a tarde na risada com uma amiga minha, cá em casa, e depois fui jantar com outros dois amigos, ao qual se seguiu uma cafézada da boa, num dos sítios que eu mais gosto em Lisboa. Assim vale a pena ter dezoito anos, estar fora da zona de conforto, ter a sorte de ter uma vida com algumas condições e andar a stressar com a faculdade.

RIR2012 - Eu vou!

O bilhete já cá canta!

Sinto-me a pessoa mais inteligente do mundo

Emma Watson

Álgebra Linear e Geometria Analítica - CHECK!

Biologia Celular - CHECK!

Cálculo Diferencial e Integral I - CHECK!

Mecânica A - 03/02/2012

Juro que não estava à espera disto. Parecem poucas (faltam duas, que são tão fáceis que eu não as incluo), mas para o impacto que é o primeiro semestre do primeiro ano, são muitas...

O primeiro exame foi o de Bio. Cel.. Foi o terror. Só resposta fechada, a descontar. Nem sequer consegues perceber se te correu bem ou mal... Foi também a primeira nota que recebi: 9,36. Fiquei do tipo "Eu não estou a acreditar nisto... Por 0,14? A sério? Fizeram-me isto?". Fui a prova oral (logo para estrear bem) e saí de lá com a sensação que era a pessoa mais burra e mais irresponsável do mundo. Passei com 10 e fiz uma festa, com direito a pulos e guinchos no meio da via pública.

Cálculo é o pior do primeiro semestre para a maioria. Foi a única que fiz por testes... No primeiro tive 10 e lembro-me de ter ficado contente e triste. Afinal, sempre gostei imeeenso de Matemática... Mas, por outro lado, aquela primeira matéria, de séries e sucessões, é a coisa mais horrível do mundo e eu só pensei "tira mas é positiva na primeira fase do exame, que é para nunca mais teres que ver isto". E assim foi... Derivadas, primitivas e integrais é bem mais fácil e giro. Por isso, ainda consegui acabar com 13 (not bad, believe it).

Mecânica não pus os pés na primeira fase. Não tinha estudado nada durante o semestre inteiro, a minha assiduidade nas aulas era de carácter duvidoso (para o que eu aprendia lá...). O exame foi tão mau ou tão bom que houve duas positivas. Se eu tivesse ido, não tinha passado do 3. De certeza. Um exame de Física pura sem um único cálculo com números... É mesmo bom! A segunda fase é daqui a uma semana. Veremos como me safo... A esperança é a última a morrer, mas a minha é reduzida.

E por fim Álgebra... A famosa Álgebra! Ah, mas aquilo até é fácil. O tanas. Odeio aquilo. Eu sou sempre ao contrário de toda a gente. Saí do exame com a sensação que ia tirar 5, no máximo 6. Tanto que já tinha começado a estudar para a segunda fase... As notas saíram há bocado e um 11 fez com que eu me sentisse a pessoa mais inteligente do mundo.

Agora dizem-me "pfff, esse orgulho por tão pouco"? É justo. Mereço ouvi-lo. Realmente, são umas notinhas da treta... Mas se soubessem o quão pouco eu estudei, percebiam. Nem a minha mãe acredita que eu estou a ter "tão boas" notas. Dá para passar, não dá? É o que interessa. Para o próximo semestre, aplico-me mais e corre melhor! Está prometido.

Aaaaa(...)aaaai... a minha vida!

Eu queria fazer noitada a estudar. Queria compensar o facto de não andar a fazer nada, mesmo depois de ter prometido a mim mesma que se só já faltam duas, ia passar a tudo. Queria estar fresquinha para ver umas coisinhas de Mecânica ou de Álgebra. Mas a porcaria do sono não me dá tréguas... Estou cansada. Tenho andado dum lado para o outro. Basicamente, sem fazer nada de jeito, como sempre. A ver se fico durante os próximos dias em casa e lhe dou no duro. Isto está complicado. Não queria só passar a metade das cadeiras do primeiro semestre... Mas a partir do momento em que (i) não percebo nada de Álgebra e só um milagre me dá positiva no primeiro exame e (ii) não fui à primeira fase de Mecânica e só duas pessoas é que passaram... Eu quase a ver a minha vidinha a andar para trás. Trabalhasses mais, I.! Agora, olha... Já quase que é tarde. Acho mesmo que me vou render ao sono. 

Muito bem!

Nunca pensei que, chegando à faculdade, tivesse escrito num exercício dum exame Muito bem!. É que ele nunca me é entregue e eu só o fui ver voluntariamente. Não é por nada, mas achei graça...

Por falar no 500 Days of Summer... [contém spoilers, mas nada de especial]

No último post, pus uma imagem do 500 Days of Summer e agora apetece-me falar sobre ele.

Já vi este filme duas vezes e acho que o voltava a ver n vezes. A primeira foi numa altura em que estava bastante descrente em relação ao amor. Tinha terminado o meu namoro há pouco tempo e acho que precisava de finais felizes. Em que eles ficavam um com o outro. Os dois protagonistas. Juntos. Para sempre. Fartei-me de chorar... Para variar um bocadinho. Na segunda vez já foi diferente. Continuava descrente no amor, mas vi-o como deve ser encarado. A vida continua, mesmo depois do fim duma relação com um grande amor. Há "amar depois de amar-te". Há esperança no amor. E é a tal história... Depois do Verão, vem sempre sempre sempre o Outono. É assim a ordem natural das coisas.
Portanto, este filme é uma lufada de ar fresco. É um romance, mas fora do normal, fora daquilo a que a Sétima Arte nos habituou. É um ode ao "depois do adeus". E, neste momento, faz-me todo o sentido do mundo.

Memories

Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel em 500 Days of Summer

Falta menos duma semana para fazer um ano que terminou o primeiro e único namoro que tive até hoje. Durou quatro anos. Parece que foi ontem que começou e há bocadinho que acabou. Ocupou-me toda a adolescência, ou pré-adolescência, ou algo do género. Fases irritantes e fases sérias, fases felizes e fases infelizes, fases atribuladas e fases pacíficas, fases seguras e fases oscilatórias. Não foi uma coisa de crianças... Duas crianças não amam assim, não sentem assim. Há uns dias, uma colega minha da faculdade disse-me "Falas muitas vezes nele". Assim que ela me disse isso, fiquei estupefacta... Mas depois sorri calmamente e disse "É normal. Ele passou a maior parte dos últimos anos comigo. Qualquer coisa que eu me lembre, qualquer coisa que eu tenha passado... Ele está lá. É por isso que quando conto essas coisas, o incluo". E é isso mesmo. Passado um ano, continuo a falar nele, de quando em vez, mas é como uma pessoa muito importante que FEZ parte da minha vida. Uma pessoa muito especial, por quem sinto um carinho enorme. Afinal de contas, foi o primeiro... Mas a vida continua e sei que já o consegui pôr no seu devido lugar. No das memórias. No das recordações.

É sempre a mesma coisa!

Despertador ligado para as 08h45. Não faço ideia se o meu telemóvel é uma porcaria e o despertador não tocou, ou se eu sou uma preguiçosa da treta e o desliguei como quem não quer a coisa. A minha "sorte" foi uma das minhas melhores amigas me ter ligado ao meio-dia para combinarmos um café. Por isso, acho que me vou despachar à velocidade da luz, para ter tempo para fazer tudo aquilo a que me propus hoje. Esparguete à bolognesa, café com o melhor amigo (é necessário para lhe entregar umas coisas), tentativa de estudo na faculdade, encontro relâmpago, cafézinho com a M. e estudo até... às tantas! Aproveito para levar as coisas de Álgebra, porque a minha M. é pró!! E siga... Que o meu dia já tem quatro horas de atraso.

Faculdade e época de exames, a quanto obrigas

Depois duma tarde muito bem passada com um colega no Linha D'Água, a fazer tudo e mais alguma coisa menos o que nos levou lá (estudar, diga-se), é hora de começar a ser responsável e ir estudar Mecânica. Não fui à primeira fase, portanto... Agora tem que ser a doer! Aquilo até que é giro. Gosto de coisas que façam sentido. E Física faz sentido. Só que o livro é tão grande que desmotiva só de olhar para ele... Além disso, pensar num exame SÓ de demonstrações dá-me logo vontade de fugir da faculdade e nunca mais voltar. Mas enfim... Tem que ser. Mais esta e outra e está o primeiro semestre feito.

Outro início

Não sou nova no mundo dos blogues. Algures, no meio de toda esta rede, já existiram - em tempos - palavras e mais palavras debitadas por mim em todo o tipo de momentos. Amores e desamores. Alegrias e tristezas. Desabafos e banalidades. Triunfos e quedas. Comentários e confissões. Enfim... E é exactamente isso que é suposto haver por aqui... De tudo um pouco. Desde ontem que sinto aquela vontade feroz que só os amantes da escrita conhecem. Aquela vontade de correr para o computador e dar o meu melhor para despejar o que me vai na alma. E as saudades que eu já tinha disto?